terça-feira, 23 de dezembro de 2008

"A Menina do Mar"

Este período a turma nº13 teve uma missão muito especial, fazer um PowerPoint, com o apoio da professora da biblioteca, sobre o conto "A Menina do Mar", da autora Sophia de Mello Breyner Andresen, para apresentar a todos os alunos, professores e auxiliares no final do período.

Aqui fica o resumo do conto que fizeram em grande grupo na sala de aula e na aula de Animação do Livro e da Leitura, com a professora Sofia, com base nas ilustrações feitas o ano passado:
Era uma vez um menino que vivia numa casa, com sete janelas e um jardim, à beira mar. O rapaz gostava muito de ir para as rochas, que estavam ao pé do mar.
Um dia houve um grande temporal que fazia subir o mar até as dunas, fazendo baloiçar tudo o que estava no quarto do menino. Este, na sua cama, imaginava que o vento, o céu e o mar travavam uma grande batalha. Por fim, cansado de escutar o barulho adormeceu.

O dia seguinte amanheceu calmo. O rapazito espreitou pela janela do quarto e viu um lindo dia. Vestiu o fato-de-banho e correu para a praia.
Brincou nas poças de água e nas rochas, estava tão feliz que dançava em cima delas. Passado algum tempo viu que eram horas de ir para casa e estendeu-se ao sol a secar.

De repente aconteceu uma coisa extraordinária, ouviu gargalhadas esquisitas e foi espreitar, de mansinho, escondido atrás das rochas. E, viu um polvo a rir, um caranguejo a rir, um peixe a rir e uma menina muito pequenina também a rir .

A menina começou a cantar, enquanto o polvo tocava guitarra com os seus tentáculos. Ela subiu para cima de uma rocha e dançou.
O rapaz estava atrás de uma rocha a ver a menina a bailar. A maré começou a encher demasiado e a menina e os seus amigos foram embora.
Eles caminharam pela areia e os quatro entraram numa gruta com uma entrada muito pequena.



O menino quis entrar, mas não cabia. E como a maré estava a subir, foi para casa a pensar no que tinha visto.No dia seguinte foi a correr para a praia, para ver se estavam lá de novo. E estavam.
O menino saiu de trás da rocha e agarrou a menina. O polvo, o caranguejo e o peixe mesmo cheios de medo foram socorrer a menina. Ela gritava, gritava porque pensava que o menino lhe ia fazer mal.

- Não grites, que eu não te quero fazer mal, só te quero ver porque és muito bonita e pequenina!– Dizia o rapaz.
Mas ela pensava que ele a queria fritar, pois era o que ela tinha ouvido dizer. Que os homens fritavam tudo o que saía do mar.

Ao fim de algum tempo ela calou-se e explicou-lhe como é que tinha ido parar ao mar e que eram o polvo, o caranguejo e o peixe que tomavam conta dela. Que lhe faziam o comer, a cama e brincavam com ela. Depois perguntou ao rapaz se conhecia o fundo do mar, e como ele disse que não, ela começou a contar o que lá havia e que ela era a bailarina da Grande Raia de quem tinha muito medo...

De repente lembrou-se dos seus três amigos que deviam estar muito aflitos por não saberem onde ela estava.

No dia seguinte o menino foi colher uma rosa encarnada e perfumada para oferecer à menina do Mar. Depois foi ao encontro dela e dos seus amigos. A menina achou a rosa linda. Ela cheirou a rosa e ficou pasmada com o cheiro das coisas da Terra. No mar não havia perfume assim. Na Terra tudo era diferente, havia monstros e perigos, mas as coisas eram alegres. O rapaz respondeu:

- Isso é por causa da saudade.
- O que é a saudade? – Perguntou ela.
- É a tristeza que fica em nós quando as coisas de que gostamos se vão embora.
- Porque me mostraste a rosa agora apetece-me chorar.
- Deixa lá a rosa vamos mas é brincar. – Disse o rapazito.
E lá foram os cinco pelo carreirinho da água rindo felizes.

No outro dia voltaram a encontrar-se no sítio habitual.
- Bom-dia! – Disse a menina. O que me trouxeste hoje?
O rapaz mostrou-lhe uma caixa de fósforos. Acendeu um, ela bateu palmas e disse que era lindo e alegre, quis tocar no fogo, mas ele disse que não, que queimava. Embora fosse amigo do homem podia fazer muito mal se fosse mal usado.

A menina disse que a Terra tinha coisas esquisitas e diferentes e pediu-lhe que falasse mais sobre a Terra.
Sentaram-se na água e o menino contou-lhe como era a sua casa, o jardim, as cidades, os campos, as florestas e as estradas. Ela queria conhecer todas essas coisas e, ele convidou-a a ir com ele.
Ela não aceitou, pois não podia estar sem água senão morria tal como as algas, enrugadas e secas quando a maré vaza.

Ambos ficaram com pena de não poderem conhecer as suas “casas”, a menina de não conhecer a Terra e o menino o mar (as florestas de algas, as grutas de anémonas…). A maré subiu e eles despediram-se.

No dia seguinte, o menino trouxe-lhe um copo de vinho e explicou-lhe o que era e, que quem o bebia ficava alegre. A menina olhou com curiosidade, respirou o seu perfume e provou o sabor. Ela mostrou vontade em conhecer tudo, pois o mar era sempre gelado, as algas sempre verdes e a espuma sempre branca.
O menino teve a ideia de no dia seguinte a meter num balde com água e levá-la com ele. No outro dia, o menino chegou com o balde e encontrou-a a chorar acompanhadas com os seus amigos. Ela explicou que os búzios tinham ouvido a conversa e tinham ido contar à grande Raia que ficou furiosa e tinha mandado os polvos para ver tudo e não a deixar ir com ele. Que no dia seguinte a ia mandar para uma praia muito distante.

O rapaz, ao ouvi-la, meteu-a rapidamente dentro do balde e pôs-se a correr, mas os polvos rodearam-no e com os seus braços agarraram-no nas pernas, no corpo e ele caiu sem sentidos. Quando acordou não viu ninguém e foi para casa triste.

Numa manhã de nevoeiro apareceu uma gaivota com um frasco no bico. Aproximou-se do menino atirou-lhe o frasco e disse que vinha da parte da menina e que ela queria que ele fosse ter com ela ao fundo do mar, pois estava com muitas saudades. Ele só tinha que beber o que estava lá dentro e assim já podia viver como ela, dentro e fora da água.

O rapaz bebeu e sentiu-se forte e leve. Um golfinho apareceu para o levar agarrado à sua cauda. Feliz despediu-se da gaivota. Nadaram sessenta dias e sessenta noites. Viram muitas coisas bonitas e interessantes até que, chegaram a uma ilha com uma gruta, aí, o golfinho disse-lhe que lá dentro estava a menina. Estavam todos tristes e calados, mas quando o viram ficaram muito contentes. A menina dançou o polvo fez o pino, o caranguejo deu cambalhotas e o peixe saltos mortais. Ela explicou que um dia o rei dos mares deu uma festa e a convidou para dançar, mas como ela estava triste dançou mal, então os búzios para a defenderem da fúria do rei contaram tudo e que tinha sido a grande raia a culpada.

O rei com pena dela, tinha dado a uma gaivota o frasco com o suco das anémonas para lho entregarem e assim ele poder ir ter com ela ao fundo do mar.

E assim ficaram juntos e felizes para sempre.

Parabéns aos ilustradores:

Carlos, Hugo Orrico, Gonçalo Candeias, Guilherme Chipenda, Marcelo e Rúben

"Festa de Natal"

Pelo Natal construímos uma linda ávore de Natal utilizando:

- 1 tubo do papel de cenário;

- madeira para fazer o suporte e a estrutura da copa da árvore;

- papel machê verde;

- carolina;

- tesoura;

- tintas;

- cola...

Cada turma fez enfeites para a àrvore com lindas mensagens de Natal:


- a turma nº12 decorou renas;




- a turma nº13 decorou estrelas;

- e a turma nº15 decorou corações.




Aproveitamos para agradecer ao marido da professora Ernestina o trabalho que teve, pois sozinhos não conseguiríamos fazer a estrutura da árvore.


Bem-haja.


Para todos os amigos que nos espreitam, Boas Festas e Feliz Ano 2009

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Auto-retratos da turma nº15

Cada aluno da turma do 1º e 2ºanos da turma nº15 fez o seu auto-retrato para enviar aos amigos correspondentes do 2º ano, da professora Ana, da escola nº5 de Setúbal.

Como gostamos que os nossos pais e amigos vejam os nossos trabalhos, pedimos ajuda à professora da biblioteca e aqui ficam:





Estamos bonitos não estamos?
Agora ficamos à espera da vossa opinião...