segunda-feira, 25 de maio de 2009

Figuras Ilustres de Setúbal

No dia 19 de Maio, da parte da tarde, convidámos os nossos pais a virem à escola para apreciar o nosso trabalho.


Estivemos muito bem. Mais descontraídos... e muito felizes por poder partilhar o nosso trabalho com quem amamos. Que bom... tantas palmas!

Ora vejam:


domingo, 24 de maio de 2009

Água... um bem precioso!

Após a comemoração do "Dia da Água" todos os alunos preencheram um questionário com as seguintes questões:

- Lavas as mãos depois de ir à casa de banho?

- Puxas o autoclismo depois de usares a sanita?

- Deixas a torneira aberta enquanto ensaboas as mãos?

- Brincas com a água a correr?

- Tomas banho de banheira?

- Tomas banho de chuveiro?

- Deixas a torneira aberta enquanto lavas os dentes?

- Em tua casa lava-se a louça com a torneira sempre aberta?

Na aula de Matemática cada turma construiu o seu gráfico com os dados obtidos e a turma nº15 criou um panfleto para relembrar a importância da água:

Poupa água!

NO JARDIM

- Não desperdiçar a água dos bebedouros.
- Regar as flores de manhã ou à noite.




NA COZINHA

- Não deixar as torneiras a pingar.
- Não deixar a água a correr enquanto se ensaboa a louça


NA CASA DE BANHO

- Não deixar a água a correr enquanto se lava os dentes e ensaboa as mãos.
- Devemos tomar banho de chuveiro.


A água é importante…

…porque é um bem essencial…
…para a vida!


Panfleto feito pela turma 15
do 1º e 2º anos.

terça-feira, 12 de maio de 2009

"25 de Abril"

Para comemorar o 25 de Abril, recebemos na nossa escola a Associação Zeca Afonso.



O grupo do Hugo, Marcelo e Dino escreveram:

No dia vinte e quatro de Abril veio uma pessoa, desta associação, falar sobre a vida de Zeca Afonso para as três turmas da nossa escola.
Ela começou por colocar a música que serviu de senha para dar início à Revolução dos Cravos, chamada “Grândola Vila Morena”. De seguida, contou-nos algumas coisas da vida do Zeca.
No final fizemos algumas perguntas interessantes e a senhora ofereceu um livro com muitas actividades para a nossa biblioteca.

Nós achámos interessante tudo quanto ouvimos e ficámos a saber coisas novas que registámos em turma:

A Revolução dos Cravos

A revolução de vinte cinco de Abril de 1974 aconteceu devido ao descontentamento do povo em relação ao governo da altura (ditadura).
Por outro lado, a guerra que Portugal mantinha com Angola, Moçambique e na Guiné matava muitos jovens, o que não agradava ao povo.
Pelos motivos ditos atrás e ainda outros, é que se deu a revolução de vinte e cinco de Abril, que veio devolver a liberdade a Portugal.
Foi através da rádio, com a canção «Grândola Vila Morena» de Zeca Afonso que se deu início à revolução. Os tropas invadiram o governo e prenderam o seu representante.
Graças a esta revolução passámos a ter liberdade e todos passámos a ter os mesmos direitos.
Como nesta revolução não houve mortes, o povo colocou cravos nos canos das armas como símbolo de liberdade. Também nós pintámos uns lindos cravos para enfeitar a nossa sala e, gostámos muito de fazer esta actividade.

Turma nº13

domingo, 3 de maio de 2009

III Feira das BECS

No dia 28 de Abril também participámos na "III Feira das Bibliotecas do Concelho de Setúbal". À tarde, a turma nº12 da profª Isabel, apresentou o trabalho “Figuras Ilustres de Setúbal” a uma turma da EB1 nº7 de Setúbal e às duas da EB1 nº1 do Faralhão.
Os nossos convidados estiveram muito atentos e no final disseram que gostaram muito.
Foi giro mostrar o que fazemos a outras escolas…
Aqui fica um agradecimento muito especial à Câmara Municipal de Setúbal, pois proporcionou o transporte.
Agora só falta apresentarmos esta actividade aos nossos pais/enc. de educação e gravarmos a nossa representação para vos mostrar um pouquinho do nosso trabalho.

As turmas nºs 12 e 13 foram visitar a Biblioteca Escolar da Escola Secundária D. Manuel Martins e a última fez o registo:

A visita à escola D. Manuel Martins

No dia trinta de Abril, à tarde, fomos à escola D. Manuel Martins com a turma da professora Isabel. Fomos assistir a uma representação feita por alguns alunos do sétimo ano, turma B, baseada no livro “O menino que não gostava de ler”. Da autora Susanna Tamaro.
Quando chegámos uma auxiliar levou-nos até à biblioteca. Esta tinha sido transformada, mais ou menos, num cenário de teatro. Tinha duas filas de cadeiras a fazer um semicírculo e em cada cadeira um papelinho com uma frase escrita sobre a importância da leitura.

Sentámo-nos e, uma professora começou por nos explicar o que íamos ver e que aqueles meninos tinham ensaiado apenas em duas semanas. A representação correu muito bem e nós gostámos muito. No final batemos muitas palmas, fizemos algumas perguntas, tirámos fotografias e pedimos autógrafos aos artistas.

Para acabar ainda melhor, foi-nos servido um saborosíssimo lanche, recebemos um marcador de livros feito pelos alunos e depois voltámos para a nossa escola.

Vamos terminar com um segredo, nós já tínhamos lido o livro e fizemos uma banda desenhada do mesmo.

Querem conhecer o conto que vimos representado da autora Susanna Tamaro?
Então leiam o reconto feito pela turma nº12:

O Menino que não gostava de ler

Era uma vez um menino chamado Leopoldo, que quando fez oito anos, pediu umas sapatilhas como prenda de aniversário, porque sonhava correr no campo e à beira-mar. Como a mãe tinha medo de ratos e aranhas e o pai era muito preguiçoso, nunca saiam, passavam os fins-de-semana em casa a ler livros.
O rapaz ficou infeliz, porque os pais não lhe deram o presente que ele pediu, e mais uma vez lhe ofereceram livros.
Preocupados com o facto do filho não gostar de livros, os pais levaram-no ao psicólogo, que logo lhe diagnosticou uma Papirofobia e recomendou que o proibissem de ver televisão e de jogar jogos de vídeo. Como remédio para curar o filho, os pais decidiram dar-lhe um livro para ler todos os dias e à medida que o tempo fosse passando, iam aumentando o tamanho do livro.
Aterrorizado com a sua situação, Leopoldo tinha pesadelos horríveis com livros, e decidiu perguntar aos pais «Porque é que é preciso ler livros?». Não satisfeito com a resposta à sua pergunta, decidiu preparar a mochila e fugiu de casa no dia seguinte num autocarro, escondido no meio das pessoas crescidas. Sem saber onde estava, Leopoldo saiu na última paragem e entrou num armazém onde viu sapatilhas magníficas.
Com medo que as pessoas do armazém percebessem que estava sozinho, Leopoldo saiu dali e foi para o parque que ficava do outro lado da rua. Depois de brincar nos baloiços, sentou-se a comer um bolo junto de um senhor de idade que era cego.
Após algum tempo de conversa, o senhor perguntou ao Leopoldo se ele tinha fugido de casa, o rapaz respondeu que não e arranjou algumas desculpas para esconder a verdade. Depois, o cego contou ao menino a história da sua vida e disse-lhe que quando era da sua idade, tinha fugido de casa porque era muito infeliz.
O idoso referiu ainda, que não se arrependeu de nada do que fez, só teve pena de não ter terminado de ler o livro “O vagabundo das Estrelas”, por ter ficado cego.
Leopoldo ficou comovido com a história que ouviu, e sugeriu ao cego que fossem a uma livraria para ele lhe ler o resto do livro.
Na livraria, o rapaz tentou ler mas não conseguiu, porque as letras pareciam deslocar-se de um lado para o outro. A empregada da livraria e o cego, descobriam que o rapaz tinha problemas de visão.
Grato pela companhia que o rapaz lhe fez durante todo o dia, o cego levou-o a casa e aconselhou os seus pais a levarem-no ao oftalmologista. Ao observar o rapaz, o médico concluiu que este tinha problemas de visão e receitou-lhe óculos.
Alguns dias mais tarde, já com os seus óculos, o menino foi procurar o velho para lhe ler o fim da história.
A partir daquele dia, o rapaz passou a gostar de ler, e leu tantos livros, que acabou por descobrir que as histórias que o velho lhe contou sobre a sua vida não eram reais, eram apenas as histórias dos heróis dos livros que leu. Foi uma experiência muito interessante. Ficámos tão entusiamados que também queremos representar um conto.